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23.01.17 - Prejuízo com grande número de feriados deve superar R$ 10 bilhões na economia do RS

Prejuízo com grande número de feriados deve superar R$ 10 bilhões na economia do RS

O alto número de feriados no ano de 2017 continua preocupando as entidades da classe empresarial do Brasil. Após a FIRJAN anunciar estudo que prevê perda de R$ 66 bilhões para a indústria no Brasil por causa dos feriados nacionais e estaduais - sem contar os municipais -, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) anunciou que as perdas no Estado deverão ultrapassar a casa dos R$ 10 bilhões.

O ano de 2017 prevê onze feriados em dias de semana no Rio Grande do Sul. No caso de Garibaldi, o número sobe para doze, tendo em vista o feriado de São Pedro, que é municipal, no dia 29 de junho. São cinco na quinta-feira, dois na segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira e um na terça-feira.

A FCDL-RS acredita que existe a necessidade de se promover um ajuste nas celebrações destes momentos comemorativos ou religiosos, a fim de maximizar a produtividade econômica do país. Informalmente, sabe-se que os feriados das quintas e sextas-feiras acabam sendo esticados e se transformam em feriadões, incluindo o sábado, nos quais lojas e indústrias costumam operar.

"Esta situação provoca danos importantes ao movimento da economia. Cada dia parado no Rio Grande do Sul representa R$ 1,26 bilhão à economia do estado e cerca de R$ 160 milhões ao comércio varejista. Desta forma, em 2017 teremos uma perda de mais de R$ 10 bilhões para o estado e R$ 1 bilhão para o varejo. Por isso, voltamos a sugerir aos governos que adotem o sistema de transferência de feriados praticado no final dos anos 80 e início dos 90, colocando-os nas segundas-feiras, com exceção do Natal, Ano Novo e Páscoa" destaca o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Segundo o dirigente, os feriados em sextas-feiras acabam acarretando prejuízos ainda maiores, uma vez que abrir o comércio apenas no sábado acaba não valendo a pena e também compromete o descanso prolongado dos comerciários. Nos feriados não há faturamento para a grande maioria dos empreendimentos que não estão localizados em pontos turísticos. Consequentemente o governo arrecada menos impostos e os funcionários também deixam de ganhar, nestes dias, as comissões em vendas.