Câmara de Dirigentes Lojistas de Garibaldi

Home > Notícias > Serra volta a classificação de Bandeira Vermelha e poderá aderir ao modelo de cogestão

NOTÍCIAS

11.09.20 - Serra volta a classificação de Bandeira Vermelha e poderá aderir ao modelo de cogestão

Serra volta a classificação de Bandeira Vermelha e poderá aderir ao modelo de cogestão

Depois de semanas de estabilização, a Região da Serra voltou para a Bandeira Vermelha, agravada pelos dois indicadores de Incidência de Novos Casos sobre a População e pela Capacidade e Mudança da Capacidade de Atendimento da macrorregião e, assim como as demais regiões Covid-19, pelo impacto do indicador de Capacidade de Atendimento mensurado para o Estado como um todo.

A atualização preliminar do mapa do Sistema de Distanciamento Controlado do RS, de sexta-feira, 11 de setembro, recolocou a região na classificação de alto risco para contaminação do novo Coronavírus.

O mapa definitivo será divulgado na segunda-feira (14/09).

Caso não haja a reversão da classificação, as atividades econômicas de Garibaldi não precisarão seguir as restrições da Bandeira Vermelha, porém são menos flexíveis que a da Bandeira Laranja.

Isso porque houve a aprovação dos protocolos do modelo de cogestão (veja abaixo as principais alterações).

 

Região Serra
O indicador de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos 7 dias na região obteve bandeira amarela, visto a redução de 8% nos registros no comparativo entre as semanas (127 na atual, frente a 117 na semana anterior).

Apesar desta redução, observa-se uma piora nos indicadores de internados em leitos de UTI por Covid-19, que passou de 62 para 69 pacientes e no número de internados por SRAG em UTI (de 91 para 95). No número de internados em leitos clínicos Covid-19, a situação melhorou, com o número de internados passando de 97 para 82).

Os indicadores de incidência de novos casos sobre a população, calculado pelo número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 em relação à população e pela projeção de óbitos em relação à população, mantiveram situação de maior risco: bandeira preta nos dois casos.

Cabe destacar ainda o aumento no número de registros de óbitos por Covid-19 entre as duas semanas,
que passou de 24 para 33 perdas de vida nos últimos sete dias.

Por fim, o indicador de leitos de UTI livres divido pelo de leitos de UTI ocupados por pacientes Covid-19, mensurado para a macrorregião, para a situação de bandeira preta (com 0,90 leitos de UTI adulto livre para cada leito de UTI adulto ocupado por Covid-19 na região).

E, negativamente, o número de leitos de UTI livres no último dia reduziu em 21% entre as duas semanas (de 78 para 62), conferindo-lhe bandeira vermelha nesse quesito.

 

GESTÃO COMPARTILHADA (Válido para Bandeira Vermelha)
O que pode mudar no comércio 

Pelas normas estaduais, quando a região estiver na bandeira vermelha, a maior parte do comércio não essencial pode trabalhar sete horas diárias em quatro dias da semana, entre 9h e 17h, com 25% dos trabalhadores. Os municípios da Serra sugerem que todo o comércio, incluindo o atacadista, tenha a oportunidade de abrir com metade dos funcionários e 25% da lotação, durante seis dias da semana por 8 horas diárias, entre 9h e 18h. 

 

O que pode mudar para restaurantes 

Restaurantes que servem nos sistemas a la carte, prato feito, buffet sem autosserviço, lanchonetes e lancherias passariam a ter a possibilidade de funcionar das 7h às 22h com metade dos funcionários e um quarto da lotação. Na regra estadual, os restaurantes podem operar com o mesmo número de empregados e lotação, mas apenas cinco dias da semana, por no máximo 7 horas por dia, entre 9h e 17h. Já as lanchonetes só podem fazer entregas e não receber clientes. A proposta dos municípios, no entanto, mantém os restaurantes com sistema de self-service fechados e os estabelecimentos do setor que ficam em beiras de estradas continuariam poder a operar com a limitação de 50% dos empregados.  

 

O que pode mudar na Educação 

Escolas de idiomas, artes, esportes e de formação profissional teriam a oportunidade de abrir com 25% da capacidade. Hoje, elas têm de ficar fechadas. As instituições de ensino regular permaneceriam sem receber alunos.  

 

O que pode mudar no Turismo e Cultura 

Parques, temáticos ou naturais, e museus poderiam abrir com lotação de 25% do público e metade dos funcionários. O limite também é de um visitante a cada 16 metros quadrados. Teatros, cinemas e casas noturnas receberiam a autorização para realizar, com 25% dos trabalhadores, captação audiovisual de produção cultural pessoalmente. Bibliotecas, ateliês e Centros de Tradição Gaúcha (CTGs) poderiam abrir com 25% dos funcionários. Eventos e casas noturnas continuarão fechados.  

 

O que pode mudar nos encontros religiosos 

Cultos e missas poderiam ter participação de 30% do público que cabe no tempo. Hoje, o limite é de 10% ou, no máximo, 30 pessoas.  

 

O que pode mudar em outros serviços 

Bancos, lotéricas e serviços de limpeza e manutenção em prédios poderiam passar a utilizar 75% da mão de obra. Hoje, o limite é 50%. Nos serviços domésticos, que não podem funcionar pela norma estadual, o limite passaria a 50%. No transporte rodoviário de passageiros, o limite de ocupação de assentos passaria de 50% para 75%. Imobiliárias, serviços de reparação e manutenção de equipamentos, lavanderias, sindicatos, agências de turismo e serviços de auditoria, consultoria, engenharia, arquitetura e publicidade passariam a ter a possibilidade de trabalhar com metade dos funcionários e não mais com 25%.