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04.04.20 - CDL segue posicionamento das federações do comércio

CDL segue posicionamento das federações do comércio

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Garibaldi) recebeu com surpresa a notícia do Decreto do Governo do RS, que determinou o fechamento do comércio em todo o Estado.

O presidente da entidade, Carlos Adriano Morari, destaca que é fundamental que se adotem medidas para preservar a saúde das pessoas diante da pandemia do novo Coronavírus.

Porém, salienta que o remédio adotado pelo governador, Eduardo Leite, foi amargo demais para a maioria do setor varejista gaúcho e boa parte dos prestadores de serviço.

A CDL segue o posicionamento das federações que representam o comércio no Rio Grande do Sul, defendendo medidas de proteção à saúde com critérios para o funcionamento dos estabelecimentos, evitando aglomerações e encontrando formas para seu funcionamento.

"Mais do que nunca, é importante serenidade e responsabilidade, tendo em vista os graves impactos que essas medidas de restrição ao exercício de determinadas atividades, seja em esfera estadual, seja em esfera municipal, promoverão na economia do Rio Grande do Sul, pois, além dos problemas de agora e do risco de convulsão social, ainda teremos uma grave recessão pela frente", manifestou-se a Federasul.

A FCDL-RS lançou manifesto onde "clama ao Chefe do Poder Executivo estadual para que ele volte a flexibilizar de imediato tais restrições, pois a situação estabelecida já está gerando efeitos colaterais a partir da economia que são mais destrutivos do que o próprio Coronavírus".

Na noite de sexta-feira, 3 de abril, em uma emenda ao decreto já restritivo, o governador restringiu completamente a atividade de take-away (quando o cliente vai até o estabelecimento para retirar a compra) à venda de produtos de alimentação, saúde e higiene. 

Para a Fecomércio-RS, houve falta de critério na política adotada pelo governo estadual. "Como as próprias manifestações do governador vêm ressaltando, o combate à pandemia precisa levar em conta critérios técnico-científicos. Nesse sentido, não parece adequado que as medidas de mitigação da disseminação do vírus discriminem atividades, já que não é a natureza da atividade que causa, ou não, a transmissão. O funcionamento de atividades com o sistema de take-away, sem que haja aglomeração de pessoas e formação de filas, com a constante higienização das superfícies de contato, é equivalente, ou até mais seguro, que outras atividades que têm seu funcionamento liberado pelo decreto estadual", salientou a federação.

A prórpria Fecomércio-RS vem trabalhando na formulação de um protocolo de procedimentos de saúde, a ser adotado pelas atividades de comércio e serviços, que garante a minimização de riscos a todos os estabelecimentos do setor, independentemente de sua natureza. Em paralelo, trabalha junto ao governo para que os estabelecimentos de comércio e serviços possam desempenhar atividades mínimas, como as tele-entregas, o take-away e o recebimento de cobranças, seguindo os protocolos de segurança que minimizam a disseminação do vírus.