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27.03.20 - Com foco alinhado à CIC, Federasul, Fiergs e FCDL também se manifestam pela necessidade da retomada

Com foco alinhado à CIC, Federasul, Fiergs e FCDL também se manifestam pela necessidade da retomada

Mesmo sendo classificadas como essenciais, empresas começam a sentir o efeito da paralisação motivada por decretos governamentais em virtude da pandemia do novo Coronavírus.

A falta de matérias-primas, insumos ou produtos que saiam daquelas empresas que não estão autorizadas a funcionar preocupam lideranças do setor empresarial.

Entidades já demonstram a necessidade de uma discussão aberta sobre a retomada da atividade produtiva.

A CIC Garibaldi, que já havia colocado à disposição estruturas para auxiliar no combate a Covid-19, divulgou um manifesto onde demonstra que é preciso um equilíbrio entre a prevenção à doença e a preocupação com o futuro da economia, que poderá ter efeitos devastadores tanto às empresas como para os trabalhadores.

"Respeitando os decretos editados pelos governos federal, estadual e municipal, a CIC vem buscando alternativas para a retomada da atividade econômica, fundamental para a manutenção de emprego e renda, tanto das empresas associadas como de seus colaboradores", destaca a nota da entidade.

A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul  (Federasul), a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) também manifestaram-se.

Segundo a Fiergs, com o aumento nos preços dos insumos e diminuição do fluxo de caixa, ocasionados pela queda drástica nas vendas, o setor industrial teme as consequências mais graves de uma crise dessa proporção, que são "a redução na produção, demissões de trabalhadores e até mesmo o encerramento das atividades".

A entidade também encaminhou ao governador do Estado, Eduardo Leite, sugestões para amenizar os impactos sociais e econômicos provocados pela pandemia de coronavírus.

A entidade indica a adoção de dez medidas emergenciais para atenuar as perdas acumuladas à indústria gaúcha.

Já a Federasul alertou as autoridades para o risco iminente de colapso das atividades essenciais.

"O oxigênio precisa chegar nos hospitais, os transportadores precisam se alimentar. Muitos brasileiros estão sem fonte de renda e outros tantos estão com suas atividades inviabilizadas. A necessária arrecadação para atender demanda emergencial de saúde pública vai derreter e teremos que lidar com servidores sem salários no auge na crise", destacou em nota.

A FCDL-RS disse que mantém contato com o governo estadual e com as demais entidades empresariais, visando a construção de medidas emergenciais que possam amenizar os impactos econômicos do atual momento vivido.

"A FCDL-RS está preocupada em buscar avanços que permitam aos empresários manterem a viabilidade de seus negócios. As medidas anunciadas pelo governo federal foram importantes, mas entendemos que ainda é possível serem feitos ajustes que evitem o fechamento de empresas e de milhares de postos de trabalhos", divulgou a entidade em seu site.